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#FICAADICA: Castlevania 3: Dracula's Curse


“No século XV na Europa, viveu um homem chamado Drácula. Ele praticava feitiçaria afim de criar um mundo composto pelo mal. Ele começou tomando o continente da Europa, mudando-o de bom para o mal.
Boas pessoas da Europa tentaram lutar contra o Drácula, mas ninguém conseguiu sobreviver. Finalmente, a família Belmont foi invocada para a batalha contra as terríveis forças do Drácula...”

Bem, e assim começa um dos Castlevanias que geraria não apenas um, mas dois de seus principais ídolos. Castlevania 3: Dracula’s Curse não traz somente Trevor Belmont, o homem que matou o Drácula pela primeira vez, mas, também Alucard, que posteriormente se tornará um dos personagens mais memoráveis do PS1.

Alguns devem estar se perguntando “esse jogo não é meio velho para você falar?”. Sim é um jogo velho, mas é um clássico, por isso gostaria de trazer um dos jogos que é o motivo da geração mais antiga de gamers poder dizer “os jogos de hoje são tão fáceis...”.

Como diria Jack, o Estripador “vamos por partes”:


História:

A história do jogo não é uma coisa tão surpreendente. Trevor Belmont, um caçador de vampiros e guerreiro na luta contra o mal é chamado para enfrentar o conde Drácula, apesar de o nome Belmont ser temido pelos seus poderes sobre humano, Trevor era a última esperança para Europa. Durante a luta se junta a ele: Grant Danasty, pirata que teve seu navio afetado pela magia do Drácula, Sypha Belnade, uma bruxa caçadora de vampiros e Alucard, filho rebelde do Drácula que aparecerá em vários outros jogos da serie. Durante o jogo só podemos lutar ao lado de um desses e dependendo do parceiro que você está o final será diferente. 

Os finais das zeradas são bem simples, apenas uma pequena animação do castelo se desmoronando e 3 parágrafos de palavrinhas a respeito do fim que o Trevor e o personagem que você for o seu parceiro. Lógico, pra época era grande coisa, a história estava mais na imaginação de quem jogava do que propriamente no jogo.

Obs: não esperem muito de histórias ou diálogos marcantes de nenhum Castlevania antes do Koji Igarashi, produtor de vários Castlevanias pós o Symphony of the Night, o qual ele atuou como diretor assistente.




Gameplay/Jogabilidade:

Nossa! Aqui temos pontos positivos e negativos. Eu sinceramente gostei de como colocaram 2 personagens jogáveis, cada personagem é bem diferente do outro e todos são muito bons de jogar, Trevor sendo muito forte e tirando um dano altíssimo, Sypha com ataques bastantes variados, Alucard com ataques de longe distância e Grant com a capacidade de subir nas paredes e atirar facas. 

Mas nem tudo é um mar de rosas, o gameplay travado atrapalha muito em várias ações, sendo impossível desviar de algumas cabeças de medusas ou, ainda, levando uma porrada surpresa e caindo num buraco. Além da incapacidade de alguns personagens de atacar enquanto você está subindo uma escada ou a incapacidade de todos de pular enquanto sobe a mesma, fazendo com que você leve danos estúpidos. Tirando esses detalhes existe também a dificuldade de se pular um buraco, mas quando você se acostuma (o que leva certo tempo) você acaba conseguindo se virar.



Dificuldade:

Nesse quesito o jogo é máximo! Joguei poucos jogos tão difíceis como esse. Colocar 2 vidas por continue é até injusto considerando que você vai acabar perdendo uma de um jeito idiota. Lembro de fases que me deixaram travado por dias. Os chefes são difíceis, mas as fases conseguem ser mais difíceis. Me lembro de decorar de onde saia cada monstrinho da fase para poder passar. Faço aqui um desafio à geração do SNES pra cima: baixem um emulador e tentem zerar esse jogo.

OST (Original Soundtrack)/Trilha Sonora:

Ahh, meu critério favorito! Como toda OST de Castlevania é simplesmente magnífica, possuindo grandes clássicos como Vampire Killer e um beginning de mostrar logo de cara o motivo da série ter uma das melhores OST do mundo dos jogos. Músicas que combinam perfeitamente com os ambientes, simplesmente clássicos, quando você morre pela centésima vez na mesma fase a OST empurra você para jogar mais... Simplesmente viciante.


Lista das minhas músicas favoritas que a OST carrega para vocês escutarem mais tarde:


1) Beginning

2) Mad Forest
3) Big Battle
4) Riddle
5) Dead Beat
6) Aquariu (clássica de mais)
7) Vampire Killer (tinha que ter)


Essas 7 músicas tem uma perfeição sem tamanho, se vocês tiverem tempo escutem a OST toda, mas essas 7 têm seu destaque.

Diversão:

O jogo em si é bastante divertido, mas a extrema dificuldade faz com que você se irrite bastante, a jogabilidade travada também atrapalha nesse quesito. É um jogo singular. Se você gosta de jogos de aventuras de alta dificuldade você provavelmente vai adorar esse jogo, se  não gosta de jogos difíceis, corra! As fases são pequenas e os chefes são gostosos de enfrentar. Em si o jogo é muito divertido. Outro ponto positivo para o jogo é a não linearidade, você pode escolher caminhos diferentes até a sala do Drácula, o que torna o jogo divertido e novo quando se jogo novamente.



Avaliação final:

O jogo para época é excelente, hoje em dia sem dúvidas deixa a desejar principalmente no quesito gameplay, mas nada que vá impedir você de baixar um emulador e curtir um bom jogo com uma OST de 8 Bits de arrepiar.
Por isso, se você gosta de desafios vá em frente e jogue esse clássicão.
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